Com o peso do silêncio e as dores em minha alma, foi difícil controlar a tentação de saber como é que era. No escuro, embriagada, eu ria e chorava enquanto procurava me aliviar de toda aquela pressão. De todo aquele vazio, daquela solidão e tristeza mórbida. Mais do que nunca eu já estava me abandonando. Depois do erro a redenção e as mentiras.
Engano a mim mesma, fingindo ao "mundo" que está tudo bem. E me pergunto quando vai ser a próxima vez? Até quando eu posso aguentar? Até quando eu vou te arrastar comigo para além do fundo do poço? Até quando você vai aguentar e se sustentar nessa minha realidade?
Realidade que me assusta, que me suga toda a energia e vontade de viver.
Eu nunca vou aprender a seguir em frente por mim mesma. Tento me segurar em alguma coisa, porque me sinto incapacitada de fazer tudo sozinha. Tenho que me vigiar 24hrs por dia e desviar o meu pensamento para alguma coisa que ainda me faz sentir bem. E são muitas coisas que me fazem sentir bem. O difícil é me manter nesse sentimento bom por um longo período. As vezes é difícil acreditar em mim mesma. Desenvolvi uma bipolaridade que me sufoca mais ainda. Que deixa as pessoas ao meu redor confusas e até mesmo, decepcionadas.
Mas tenho a consciência dos meus erros, e a passos curtos, estou tentando recuperar o tempo perdido. E eu sei que tenho muito apoio de pessoas que acreditam em mim e que principalmente me aceitam como eu sou.
Que não se importam se eu não sou um ícone de beleza e perfeição, mas que me amam, do jeitinho que eu sou. E eu, estou tentando retribuir essa ajuda, não me colocando em 1° lugar sendo então, egoísta. De pensar que eu estou sozinha, só por causa da minha carência de amigos e de uma procura insaciável afetiva.
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e VIVA intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos." ( Charles Chaplin )
Nenhum comentário:
Postar um comentário